Em um certo momento colocou um ponto, uma pedra, um fim.
Já havia tentado por um lado e pelo outro, sem sucesso. Essa palavra maldita, sucesso.
Disseram que seria no amor que encontraria, mas não estava. Amou muito, amou pouco, às vezes também mal era amor. Mas não estava lá.
Alguns outros disseram estar em outros tempos, tempos passados. Buscou o passado, mas só achou o tal qual, passado. O que foi não é, e não estava lá também.
Olhou-se no espelho, e pensou estar dentro, escondido. Procurou, cavou tanto que os dedos sangravam tanto quanto o buraco que havia feito. Mas não, não estava lá.
Concluiu que não existia, por isso nunca estava lá.
Então colocou um ponto, uma pedra, um fim.
Um fim ao inexistente.